A importância de nossas áreas verdes como antídoto ao efeito pandemia


A pandemia nos fez parar e pensar. Quem aproveitou o mínimo que seja desse momento de reflexão passou a valorizar o cheiro do café sendo coado, os momentos em família e entre amigos, as escapadas da rotina para estar ao ar livre e em contato com a natureza.

Foto: Puthejunk @ Pixabay

Pouca gente parou para pensar, mas as crianças foram um dos grupos mais atingidos pela pandemia. Privados do convívio escolar, limitado no contato com parentes e avós, enclausurados dentro de casa, forçados a passar horas a fio assistindo a aulas online. Não é para qualquer um. Eles, porém, mostraram um equilíbrio e uma resiliência digna de admiração. Comparados a nós, pouco reclamaram. Não buscaram culpados. Adaptaram-se. Inventaram brincadeiras por videochamadas com amiguinhos, aceitaram parabéns a você virtuais, aproveitaram cada saidinha que lhes era permitida como se fosse um grande evento de férias.

Mas têm sofrido, sim, as consequências. Cada vez mais ligados ao mundo virtual e menos ao mundo real, lhes fez falta o espaço, a luz do sol, o convívio, o horizonte. Infelizmente, em muitos lugares os shoppings voltaram a abrir antes dos parques.

Por mais de uma vez, nós quatro – eu, meu marido, minha filha de 8 anos e meu filho de 5 – saímos em busca de uma praça ou algum lugar em que pudéssemos estar em contato com a natureza e esquecer, um pouco, o momento difícil que todos atravessávamos. Não era fácil achar um lugar. Qualquer moita ou gramado, então, nos servia. Sei de amigos que, amantes da natureza como nós, caçaram nos arredores da cidade lotes vazios com uma vista bonita, para levar a criançada para pedalar ou fazer um piquenique. Belo Horizonte, uma cidade que se orgulha de suas áreas verdes, estava com suas pracinhas, a orla da Pampulha, a esplanada do Mineirão e sues parques fechados.

Foto: Pixabay

Felizmente, as coisas começaram a melhorar, e os parques foram reabertos. Não só os de nossa cidade, mas do estado e do país todo. Ainda que com restrição de lotação e mediante agendamento, as cachoeiras, os rios e lagos, as cavernas, as florestas, os campos e cerrados estão novamente de braços abertos para nos receber! Agora imaginem só a importância desses espaços para nós, para nossos idosos, jovens e crianças. Um verdadeiro antídoto contra o isolamento, o confinamento, contra o excesso da luz das telinhas e de mundo virtual. Um convite a viver de verdade, em sua plenitude. Há muito tempo se sabe que a natureza é um verdadeiro remédio para a alma e para o corpo. A luz do sol estimula o crescimento, o fortalecimento dos ossos e a imunidade. Olhar um horizonte distante faz bem aos olhos e à mente. Estar em contato com o verde traz tranquilidade, abaixa os níveis de adrenalina e aumenta s hormônios do bem estar. Observar os processos da natureza, como as árvores continuam a crescer, florescer, frutificar e morrer, como os insetos continuam suas jornadas diárias à revelia do mundo humano, nos ajuda e redimensionar nossos problemas, e a reconhecer nosso humilde lugar no mundo e vida.

Então, vamos sair e visitar os parques urbanos e ecológicos de nossa cidade, estado e país! Precisamos deles mais que nunca.

Eles têm uma imensa riqueza de experiências sensoriais a nos oferecer. Mas estarão preparados para receber as crianças? Acessíveis aos idosos e às pessoas com mobilidade reduzida?  Isso é o que pretendemos investigar, e compartilhar com vocês. 😉

O novo trabalho – qualidade de vida e menor impacto


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Seis horas da manhã. Relógios despertam, e uma multidão, simultaneamente, dirige-se ao banheiro para tomar banho, escovar os dentes, fazer a barba. Pico de consumo da água e de energia. Sete horas. A multidão tira seus veículos da garagem, grande parte dos quais transportam apenas uma pessoa, queimando combustíveis fósseis para fazer mover o automóvel de quase uma tonelada, e o passageiro de cerca de 70 kg. Pico de emissões de poluentes, trânsito engarrafado, risco de acidentes alto. Batem dezoito horas, é feito o caminho contrário. A multidão segue de volta para suas casas, emitindo gases de efeito estufa, ficando mais tempo que o necessário no trânsito, chegando em casa exausta e correndo para o banho.

Será que sempre foi assim e sempre será? Certamente que não. O “horário de expediente” é algo que deve ter sido criado na época da Revolução Industrial, por força de as fábricas precisarem de um horário definido para abrir e fechar, ligar e desligar as máquinas. Antes disso, o trabalho era algo menos concentrado geograficamente. Lavradores cultivavam a terra anexa a suas casas, sapateiros, ferreiros e outros profissionais possuíam seu estabelecimento frequentemente anexos a suas casas. O horário de trabalho era bem mais flexível. Os adolescentes aprendiam desde cedo com a observação, a família em si estava por perto e participava do ofício direta ou indiretamente. Não havia uma separação tão compartimentada entre vida pessoal e profissional. Certamente a criação de espaços próprios para o trabalho trouxe muitos ganhos, em especial quanto à saúde e segurança do trabalhador. Por outro lado, havia mais liberdade e menos insatisfação. Menos estresse, menos depressão.

E no futuro? O que se pode esperar? Bem, talvez num futuro não muito distante possamos conciliar o melhor dos dois mundos. E é isso que decidimos experimentar em nossa empresa, a Jacarandá Soluções Ambientais. Um esquema baseado em escritórios residenciais, muita comunicação via computadores e smartphones, aproveitamento dos compartilhamentos em nuvens e ferramentas de edição de documentos online. Nossa equipe é formada por consultores livres para trabalhar de onde quiserem e quando quiserem, e que também estão livres para participarem de outros projetos em outras organizações. Isso exige um esforço de gerenciamento de pessoal maior, sem dúvida. Que só funciona baseado em muita confiança e comprometimento mútuo com os projetos. Por outro lado, trabalhamos com pessoas sempre motivadas e felizes. Além disso, com um custo fixo baixo, a empresa funciona como um barco leve, capaz de atravessar a crise com mais resiliência.

Podendo contar com o apoio de modernos escritórios compartilhados para reuniões, e estando atentos para manter a vida fiscal em ordem nesse formato, é uma fórmula que tem dado (muito) certo.

Apostamos nesse modelo porque acreditamos que a liberdade e a sustentabilidade que ele proporciona valem a pena. Esperamos ver outras empresas e startups nascerem com essa nova concepção de trabalho, e que isso torne as pessoas mais felizes e plenas, sendo um ser humano integral, conciliando as vidas pessoal e profissional com mais naturalidade.

As flores de plástico não morrem, mas as de verdade são imensamente mais bonitas!


Plantas são mesmo criaturas muito generosas. Dão sombra, ar, abrigo, flores e frutas, por apenas água, luz e terra. As minhas, então, mereceriam medalha de resistência e amor incondicional. Confesso não ter sido uma boa cuidadora nos últimos tempos… Ainda assim, meu pobre jardim ainda nos brinda com essas coisas lindas!

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E para completar, achei finalmente um lugar barato pra comprar flores aqui em BH, o carrefour pampulha ! Tulipa por R$ 8 e kalanchoe por R$ 2,80 🙂

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Macarrão com rúcula: receita de massa fácil, saudável e deliciosa!


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Cozinhe a massa de sua preferência. Sugiro farfalle ou talharine.

Refogue no azeite alho amassado e cebola bem picadinha, e quando estiverem dourados, acrescente tomates maduros picados. Gosto de usar o tomate italiano, ou o andrea, que devem estar bem vermelhos, mas firmes. Deixe cozinharem até ficarem bem macios e amasse com a colher para se transformarem num molho meio líquido, meio em pedacinhos. Tempere com manjericão, orégano ou salsa e cebolinha, o que você tiver à mão. De preferência frescos, é claro, e procure não misturar muito: escolha um tempero verde e invista nele sozinho. Quando prontos, despeje a massa e o molho num prato forrado com rúcula picada. A rúcula vai semi-cozinhar no calor. Finalize com um bom queijo. Para mim, prefiro o canastra para acompanhar este prato.

Bom apetite!

Snack saudável: coco e frutas


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Lanche da tarde saudável: frutas, coco e creme.

Yes, nós temos coco! E ele fica tão esquecido no nosso dia a dia, não ė mesmo? Uma alternativa mais em conta que as castanhas, também extremamente saudável, ė uma ótima opção para incluir no nosso cardápio como lanche rápido.

Depois de saber que ė um dos melhores alimentos que existe, e animados com a ideia da minha mãe, que congela o coco em pedaços para ir comendo durante a semana, adotamos aqui em casa o coco como o mais novo ingrediente nutritivo do nosso dia a dia!

Que tal um lanche da tarde de frutas, coco e iogurte ou creme? 🙂

Bom apetite e saúde!!

Imprimíveis (printables): lembrete de dicas sustentáveis para casa


Há alguns meses estamos com uma ajudante aqui em casa… A Cris ama fazer comida e agradar a gente com doces inesperados. Mas não é lá muito ambientalista… a coitada está sofrendo pra andar na linha natureba aqui em casa!

Tive então a ideia de afixar alguns lembretes na lavanderia. O primeiro é este, das coisas que mais quero que ela lembre neste momento. Compartilhamos aqui para quem quiser imprimir e manter um lembrete desses em casa também – seja para uma ajudante, seja para a família!

Bom proveito!

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Compras na roça, produção local, saúde e economia


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R$ 20 em compras.
Quanta fartura, por tão pouco!
Em Coqueiral-MG, conhecemos uma família de agricultores que produz para a merenda escolar, com incentivos do governo. Nem tudo é ruim neste mundo! 😉

Segundo dona Marli, tudo sem agrotóxicos. Ela ainda produz biscoitos e doce de goiaba caseiro. Bom motivo pra voltar pra BH de sacola cheia!

De outros produtores locais, queijo fresco, rapadura, frango caipira e lingüiça defumada de verdade, sem aroma artificial de fumaça. Aí dá até pra sair da linha e comer carne..

Fica a dica, aproveite idas ao interior para conhecer a produção local e voltar abastecendo a despensa de comida boa e saudável!

Feira organica e descobertas


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Fui na feira e comprei… Maracujá e abóbora da roça, banana prata, banana maçã e banana vermelha. Banana vermelha?? Pois é… Alguns chamam banana roxa, outros banana vinagre. Descobri por que. Experimentei crua, mas o sabor não me agradou muito. Mistura de prata com nanica, sei lá… Coloquei no microondas pra experimentá-la cozida com açúcar e canela, e saiu um cheirinho de vinagre! Não curti muito, pra set sincera.. Mas coloquei um pouco de leite condensado e Juju mandou ver!

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Sem coleta seletiva? Até quando ?!!!


Até quando BH vai ficar sem coleta seletiva em todos os bairros?

Segundo a SLU apenas alguns bairros da capital contam com o serviço de coleta seletiva em caráter experimental. É uma pena. Bairros residenciais como Jaraguá, onde eu moramos, não tem coleta seletiva e nem pontos de coleta de material reciclável.

Em casa tentamos fazer a nossa parte, separando o lixo para descarte adequado. Separamos plástico, papel, vidro e metal. Fizemos um móvel com caixas de supermercado nas cores indicadas para cada tipo de material.

Em casa somos três pessoas e levamos em média, 20 dias para encher as caixas de plástico e papel. Quando estão cheias temos de fazer a procissão do lixo. Pegar as caixas e procurar um ponto de coleta e depositar o material recolhido. Os pontos de coleta mais próximos de casa são na UFMG ou na vila militar, distantes em média 2,5 km de casa.

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Não é fácil manter o material em casa até juntar um volume considerável, levar até o local de coleta, descartar nos contêineres com abertura pequena onde não cabem as caixas ou embalagens plásticas… ufa! Só fazemos isso porque acreditamos no agir local e pensar global. Mas tenho de confessar, não é fácil.

Será que existe alguém que ainda não acredita na viabilidade econômica e ambiental da coleta seletiva? Porque a PBH não disponibiliza este serviço em todos os bairros da capital? Será que o período experimental já não foi suficiente? Será que existe alguma pressão das empresas particulares de coleta de lixo para a coleta seletiva não pegar em toda a cidade? Estas e muitas outras perguntas continuam sem respostas e martelando em nossas cabeças. Por quê? Até quando?

coletaNa cidade de São Vicente – SP a coleta seletiva funciona em todos os bairros e a renda auferida com a venda do material é destinada às creches e escolas municipais. Todo mundo coopera separando em casa os resíduos secos dos molhados. No dia indicado, o caminhão da coleta seletiva passa recolhendo o material. Foram feitas palestras e distribuídos panfletos orientativos em todas as casas da cidade. Tenho informações de que o processo funciona bem com um volume crescente de material recolhido. Mais informações no site da CODESAVI (http://www.codesavi.com.br/proj_view.php?id=22) companhia municipal responsável pela coleta seletiva na cidade.

Até que o lixo seja recolhido na porta de casa, vamos fazer a nossa parte. Para ajudar segue um mapa com os ecopontos (pontos de coleta) na grande BH. Acorda gente! Acorda PBH!

E a terra continua a dar seus frutos…


.Enquanto estamos no ostracismo, gestando um novo site / blog totalmente novo, e enquanto estamos correndo para dar conta de mil e um projetos e trabalhos paralelos, e enquanto a Júlia cresce, cada vez mais fofa e sapeca, e enquanto não temos quase tempo de cuidar do jardim…

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…a terra generosamente continua dando seus frutos e flores!

Ode às fruteiras: o charmoso hábito brasileiro


Foto: Alessandro Leite @ Flickr
Uma foto bem, digamos, retrô em homenagem às mesas de vovós com fruteiras

Eu confesso: até bem pouco tempo, não era fã de usar frutas para enfeitar  a mesa, não. Achava coisa cafona, de sala de jantar de tia-avó. Mas de tanto o Dan falar que gostava, que frutas são bonitas, que lhe traziam uma sensação boa, de abundância, acabei cedendo. E não é que ele tinha razão?

Nossas mães e avós tinham o costume de colocar uma fruteira – que podia ser simplesmente uma gamela de madeira velha ou  uma tigela improvisada – para enfeitar as mesas da cozinha e sala de jantar. Com o tempo, acabamos substituindo esses hábitos por instalar no nobre centro das mesas umas fruteiras “chiques” com bolas de isopor ou resina enfeitadas. (? que raios….) Era o máximo modernoso! Agora, já isso é cafona também.

Agora aqui em casa ou temos um vaso de flores (aqui que máximo, ó 😉 ou uma boa e velha fruteira cheia de frutas. Quando elas vão minguando, porque acontece, retiro ela para a cozinha até passar no sacolão e recheá-la de novo.

Porque fruteiras são legais:

  1. Frutas são uma decoração bonita e barata – e, há quem diga, ‘vintage’ 😉
  2. A decoração muda a cada passadinha no mercado, feira ou sacolão
  3. O mais importante: incentiva você a comer melhor. Frutas à mão = mais frutas na barriga

Por isso, esconda aquele vidro pomposo com doces e coloque a fruteira à vista.

Pelo retorno das velhas, boas e simples fruteiras cheia de delícias frescas enfeitando as nossas mesas!

Mudanças a caminho…


Aqui atrás das cortinas – ou no fundo do quintal – estamos preparando muita novidade por aí! Compramos um domínio próprio, e em breve estaremos com um layout totalmente novo, logo nova, site com boa navegabilidade para vocês, queridos e fiéis leitores, passearem de um jeito leve e divertido por nossas dicas e posts.

Aguardem e voltem sempre 😉